quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Nem só de km.
As vezes a gente se sente perto ou longe de coisas de uma maneira nem um pouco racional, ou mesmo lógica para alguns.
Para mim não.
Distância é uma questão de percepção, de sentir aquilo perto.
E as vezes, mesmo a 150 Km de algo nós podemos sentí-la perto, pertinho.
Para mim não.
Distância é uma questão de percepção, de sentir aquilo perto.
E as vezes, mesmo a 150 Km de algo nós podemos sentí-la perto, pertinho.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Na terra do coração passei o dia pensando - coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem sentido - couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:
Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.
(Caio F)
Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.
(Caio F)
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